Não há bom foodie que se preza que não sonhe com seu nome batizando um prato no cardápio daquele restaurante que lhe fala ao coração _ ou ao estômago. O engenheiro Wagner Victer, diretor-geral da ALERJ, e fanático torcedor do tricolor das Laranjeiras acaba de conquistar um feito inédito, que vai dar nós nas tripas de muito invejoso. Ele já batiza três pratos em restaurantes diferentes da cidade.
O primeiro prato surgiu de uma sugestão dele ao chef da Fiorentina, o clássico restaurante do Leme, famoso pelas assinaturas de celebridades em suas colunas. Certo dia ele revelou o desejo de comer lagostins carregados no alho e com molho rosé. A combinação funcionou e o cardápio da casa passou a oferecer os Lagostins a Wagner Victer.
A segunda homenagem veio do Demi-Glace, rede de casas de carne no Centro, que tem uma filial praticamente ao lado da nova sede da ALERJ, conhecida como ALERJÃO. Ali, ele sugeriu algumas mudanças sutis no tradicional picadinho, que ganhou tutu e uma pimenta dedo-de-moça, e virou o Picadinho Wagner Victer.
Finalmente, a terceira homenagem veio de outra clássica casa carioca, o Gracioso, na Saúde, famosa pela sua coleção de mais de 60 rótulos das melhores cachaças nacionais e pratos robustos. Aqui, Victer batiza um robusto prato de carne seca desfiada que serve fácil a duas pessoas, com tutu a mineira, e a tradicional pimenta dedo-de-moça.
E antes que os amigos mais próximos deem vazão a picardia, ou maledicentes de plantão façam piadinhas de duplo sentido, o diretor-geral da ALERJ manda avisar, com bom humor: “Antes que alguém dê uma de engraçadinho, e diga que vai comer o Wagner Victer, aviso que o prato tem uma pimenta de picância forte, que 24h depois deixa o sujeito com uma ardência naquele lugar, e aí lembra de mim”, conta rindo.
