A primeira edição do Prêmio Gastronomia Preta, no ano passado, já foi um sucesso, e chamou a atenção para a proposta do evento, que é pensado para que as pessoas pretas assumam seus papéis de destaque por meio da culinária.
Mas, esse ano, a coisa explodiu: virou Festival Gastronomia Preta, e conseguiu importantes parceiros, marcas como Banco do Brasil, Globo e Nestlé, além do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) e da Secretaria do Meio Ambiente e do Clima da Cidade do Rio de Janeiro, além de ONGs, artistas e muitos cozinheiros. Vai ter até encerramento com a bateria da Beija-Flor, logo depois da premiação, no mesmo palco em que ela vai acontecer, no domingo, dia 26 de novembro.
O sucesso e repercussão surpreendeu até mesmo o criador do festival, o mineiro Breno Cruz, o Preto Gourmet (@pretogourmet).
Serão dois dias ocupando áreas no CCBB e na Praça da Pira, em frente ao prédio histórico, com uma série de atividades, entre palestras, debates e aulas de culinária.
O evento começa no sábado, dia 25, ao meio-dia, com a abertura da Feira Gastronômica que ocupa a Praça da Pira (vai até 20h) e a Palestra sobre Alimentação do Futuro, com Mães Negras do Brasil – que acontece no CCBB.
Ao longo dos dois dias, haverá shows e várias atividades. Às 13h, por exemplo, tem Cozinha show, com a Chef Kátia Barbosa no centro cultural.
No domingo, também de 12h às 20h, a programação tem, às 13h30, o debate ‘’ASG na Favela: o que já fazemos há tempos na Gastronomia’’, com Edson Leite, Tainá de Paula e Preto Gourmet.
Outro destaque vai para a aula de cozinha com Adriana Veloso, do Pescados na Brasa, às 15h30.
Às 17h30, sobem ao palco os vencedores do Prêmio Gastronomia Preta, na Praça da Pira. Em seguida, a Beija-Flor fecha o festival com muito samba.
“Pretagonismo na gastronomia é o foco do festival”, é o que costuma a dizer o professor Breno Cruz, criador do evento.