MÃO DE  VACA EM ALTA  

O  mocotó pode estar ganhando, novamente, seu espaço nos botequins cariocas da Zona Sul, depois de anos e anos segregado aos endereços mais populares. Quando lançou o seu Boteco Princesa, no Leblon, durante a pandemia, um dos destaques eram os caldinhos, servidos no copo americano. Os de feijão certamente vendem mais, mas o de mocotó com feijão branco é meu preferido. 

No finalzinho de dezembro abriu as portas, em Botafogo, o 5ª   Categoria, mais uma birosca de Sergio Rabello, da família Sat’s, sócio também da Adega da Velha, vizinha de porta na rua Paulo Barreto. Ali também podemos apreciar um belo caldo de mocotó: recomendo. 

Nascido logo nos primeiros dias de janeiro, o Jurubeba é um boteco com assinatura, criado pelo chef Elia Schramm, da Babbo Osteria. Também em Botafogo, na Real Grandeza, a poucos passos do Sat’s, o bar tem um cardápio que reverencia a tradição dos bares populares. Primeira coisa que pedi ali foi o caldo de mocotó com feijão branco, cheio de sustância, generosamente apresentado em uma cumbuca. Pra resumir: foi o melhor caldo de mocotó de minha vida.