Ricardo Bruno – Chefe de Redação
Malu Mader é a essência do Rio. Mais do que isso, é a sua completa tradução – e não faz mal que a gente se inspire no Caetano Veloso de “Sampa” para fazer esta afirmação e o nosso título de capa.
Arredia a entrevistas, sempre a uma distância segura do vale-tudo das redes sociais, Malu fala pouco, não tem Facebook ou Instagram, e inclui uma vida pessoal discreta entre as qualidades que fazem dela uma típica carioca, em tudo o que o carioca pode ter de melhor. Mas aceitou receber a ‘Rio Já’ para uma conversa sobre aquilo que mais ama – a sua família e a sua cidade.
Malu é elegante, despojada, simples e ao mesmo tempo sedutora e suave – como narra Aydano André Motta, na entrevista exclusiva com a atriz que, depois de oito anos afastada das telinhas, faz uma volta triunfal como Aurora da novela “Renascer”.
E encarna a melhor personagem possível para um retorno glorioso: o papel de uma fazendeira feminista, perfeito para uma mulher brasileira progressista e preocupada com o seu país. Mas antes disso, atenta ao bairro em que foi criada e que ama perdidamente – a icônica Ipanema, seu lugar de fala e de fazeres, pela qual nutre uma paixão arrebatada.
Como não amar o Rio? Nesta edição da ‘Rio Já” não faltam bons motivos, além da própria revista, que se orgulha de prestar tributo permanente, até no nome, à melhor cidade do Brasil.
Como não se encantar com a nossa “Arubinha”, em Arraial do Cabo, praia quase escondida e, quando desvendada, revelando-se inacreditavelmente deslumbrante – como conta, e mostra, Jan Theophilo?
Como não curtir os prazeres do inverno fluminense – sim, para quem desdenha, o Rio tem uma temporada de frio? As temperaturas caem, embora, felizmente, de maneira civilizada, e a cidade oferece aos seus habitantes e visitantes uma infinidade de caldos e sopas das mais diferentes origens e etnias – e quem exalta tais delícias é Bruno Agostini, que também destaca os melhores restaurantes da Serra, ainda mais acolhedores na estação fria.
Bom proveito!
