Tem restaurante trocando de roupa, no Leblon. No final do ano, o bar italiano Bocca del Cappo, do coletivo de chefs Erik Nako, Luiz “Petit” Santos e Cristiano Lanna, encerrou as atividades. Em seu lugar abriu as portas o Baduk, igualmente com proposta descontraída, mas agora usando vestimentas orientais, de onde saem as inspirações para o menu.
– O Baduk tem como missão de ser um lugar plural. Isso desde o serviço que vamos fazer, com café da manhã, almoço, brunch e jantar, até como a cultura que ele vai carregar: uma cozinha mediterrânea, do Oriente Médio. Estamos falando do Líbano, de Israel, do iêmem, ali de todo o Norte da África, do Sul da França. Tem muita coisa legal que a gente pode explorar. Estamos produzindo os pães na casa – diz Petit.
O cardápio traz uma bela seleção de entradas, incluindo o muhammara, pasta árabe de pimentões defumados com melado de romã; um hommus tahine com cogumelos; falafel tradicional; e varêniques – os tradicionais pasteizinhos, que neste caso ganham tempero brasileiro, com baroa, além de cogumelos.
Para o brunch, tem o shakshouka clássico, dupla de ovos orgânicos sobre molho de tomate condimentado; e uma versão verde, menos comum, com couve, espinafre e coentro, com toque de queijo de cabra.
Há uma boa oferta de sanduíches seguindo a mesma linhagem, com Burger de cordeiro; pastrami da casa; e o sabich, de berinjela, grelhada e em forma de babaganuj, além de ovo, picles da casa e tahine.
Para finalizar, tem flan parisien de pistache, baklava de banana e mousse de chocolate com flor de laranjeira.
A carta de drinques é de Laura Paravatto, em trabalho com o chef Cristiano Lanna, que também se dedica aos coquetéis.
