Se a vida começasse agora, o Rock in Rio estaria sendo retomado depois de três anos de pandemia. Se o mundo fosse nosso outra vez, o Brasil seria mais do que a sede do maior festival de rock do planeta.
SERIA MUITO MAIS.
E tanto neste 2 de setembro quanto no próximo 2 de outubro – exatos 30 dias de distância entre uma data histórica e outra – poderemos viver, talvez, um momento de ressurreição.
DE FESTA CÍVICA.
Será, quem sabe, um mundo no qual um país inteiro, e não apenas um grande festival de música, estará sendo reconstruído.
Depois do medo imposto pela pandemia. Depois do silêncio forçado pelas ameaças, pela violência e pelo discurso do ódio.
Depois de tantas intimidações, um mundo em que voltará a ser melhor cantar e festejar do
que temer e ser ameaçado.
Será melhor RIR (como em Rock In Rio)
do que calar.
E, assim, terão todos, neste 2 de setembro e, logo mais, no 2 de outubro, a oportunidade e, mais do que isso, o direito e o dever, de refazer, reerguer, reconstruir um país.
PORQUE HOJE AINDA É DIA DE ROCK.
PORQUE HOJE AINDA É DIA DE DEMOCRACIA.
Sejam todos bem-vindos à maior festa do mundo, em 30 de setembro e em 30 de outubro.