Ricardo Bruno – Chefe de Redação
As lições que o Rio de Janeiro dá. A frase traduz à perfeição o conteúdo desta edição da ‘Rio Já’. Em praticamente todas as reportagens, o que procuramos exibir ao leitor são relatos que fundamentam o conceito e o espírito da cidade mais cosmopolita, inclusiva, diversa e acolhedora do Brasil. Vale para o estado inteiro. O Rio de Janeiro ensina.
Ensina a um pais conflagrado pela violência de golpistas e candidatos a assassinos, como se está vendo no noticiário aterrorizante desses dias, que é possível, sim, ser civilizado e receber, simultaneamente, com eficiência, de maneira pacífica, e sobretudo com carinho os chefes de estado dos países mais ricos do mundo.
Especialmente neste caso, ensina que outro mundo é possível, com o sucesso alcançado pelo G20 Social, que reuniu milhares de pessoas na grande calçada democrática do Porto Maravilha, cenário da tomada de algumas decisões que, uma vez encaminhadas e cumpridas, podem mudar e até salvar o planeta, como relata Luisa Prochnik. (Para ler, clique aqui).
O Rio é didático em sua humanidade. A reportagem de capa, de Marcelo Macedo Soares, revela a grandeza do esforço das meninas e meninos de Maricá que, estimulados por sua professora e apoiados pelo poder público, conquistaram o direito de frequentar uma das maiores escolas de balé do mundo, em Cuba. Este gesto terá como contrapartida a instalação na cidade, a 60 quilômetros da capital, de uma filial do Ballet Nacional de Cuba – com uma cereja de bolo: num lindo prédio do icônico Oscar Niemeyer. Não podia ser mais chique! (Para ler, clique aqui).
O Rio respeita a história do país e do povo. Jan Theophilo mostra com riqueza de detalhes e imagens inéditas como será o Centro Cultural Rio-África, iniciativa da prefeitura que vai erguer junto ao Cais do Valongo dois prédios de ousada arquitetura que contarão a história das raízes africanas da metade da população da cidade – e do país. E se o tema é ancestralidade, informamos, com o texto de Caroline Rocha, como vai funcionar no Rio a primeira escola afro-referenciada do Brasil. Diversidade e orgulho também se aprende no colégio. (Para ler, clique aqui).
Como ninguém é de ferro, ‘Rio Já’ informa aos leitores, na reportagem de Aydano André Motta, que o Carnaval começou. Sim, alguns meses antes das luzes do Sambódromo brilharem, todas as escolas de samba promovem, a partir de agora, ensaios abertos, shows, festas e feijoadas. E para não parecer doente do pé, o leitor ganha de presente QR Code para ouvir todos os sambas-enredo. (Para ler, e ouvir, clique aqui).
Bateu fome depois de tanta agitação e informação de qualidade? Curta, então, o texto de Bruno Agostini que ensina – e mais uma vez o verbo que nesta edição caracteriza a revista – onde desfrutar nos restaurantes da cidade o imbatível Steak au Poivre, clássico dos clássicos, que voltou a virar moda. (Para ler, clique aqui).
Bom proveito!