EDITORIAL: MENU VARIADO COM HISTÓRIA, DIVERSÃO E APOSTA NO FUTURO

Entrevista com José de Abreu é a capa da edição

Ricardo Bruno – Chefe de Redação

Um passado glorioso, um presente moderno e promissor e a certeza de um futuro bem-sucedido. As três frases podem servir como o mantra de uma vida e, neste caso, servem como um conceito que se aplica ao Rio de Janeiro. Esta edição da Rio Já se atreve a filosofar e exibir em suas páginas exemplos e situações que caracterizam as três definições de uma linha do tempo.

Um passado de glórias na exploração das salinas da Região dos Lagos, fonte de riquezas fundamentais para o país. Atividade hoje quase abandonada, e mantida pela abnegação de alguns poucos, a produção salineira resiste na memória preservada pelo Museu do Sal, e na história contada por Marcelo Macedo Soares – que vive na região e, como o leitor vai verificar, escreve muito bem. (Para ler, clique aqui).

O presente moderno seduz e encanta no sólido crescimento da gastronomia e da diversão, que consolida a potencialidade de locais há muito conhecidos, mas aponta caminhos novos, recuperando regiões esquecidas ou abandonadas. Bruno Agostini mostra como, em curtos espaços de tempo, bairros inteiros se transformam, viram pontos de atração e ganham vida – como o Jardim Botânico, sobretudo o Horto, que se tornou, com a beleza e a diversidade da Casa Horto, uma alvissareira mistura da tradição de um bairro que teve tempos de glória desde o Brasil imperial, mas não perdeu a grandeza, e assumiu o honroso papel de meca gastronômica. (Para ler, clique aqui).

O futuro, por sua vez, está sendo edificado já – e não tenham dúvidas de que está logo ali – gestado pelos bilionários investimentos da Petrobras e de importantes empresas privadas, nacionais e estrangeiras, que estão construindo, com a obsessão de visionários, a transição energética que conduzirá o estado à superação da dependência dos combustíveis fósseis, quando chegar a hora, e à sua substituição paulatina por fontes limpas de energia. Não se trata de extinguir uma fonte de subsistência e simplesmente trocá-la por outra. A reportagem de Bruno Rodrigues mostra que, na verdade, temos que falar da convivência e da contemporaneidade, vale dizer a preparação do Brasil para um porvir inevitável. O projeto envolve bilhões e é ambicioso. Vai tornar o Rio, em pouco tempo quando se lida com lapsos históricos, a capital verde do Brasil. (Para ler, clique aqui).

E como ninguém é de ferro, principalmente quando estamos lidando com a bem-humorada alma carioca, a Rio Já toma a iniciativa de contar a história e conhecer melhor as ideias e o temperamento de um ícone da TV, do cinema e do teatro, cuja persona encarna, simultaneamente, a quixotesca figura de um guerreiro que nunca foge de uma boa briga. José de Abreu se expõe – como sempre sem papas na língua – para uma divertida entrevista a Aydano André Motta. (Para ler, clique aqui).

A modéstia não é o nosso forte: divirta-se com esta ótima edição, caro leitor.