PAPO DE COMIDA: UM RIO DE DOÇURAS

Doce de leite de cabra com café, do Rancho Grande

Chico Jr

Eu diria que é praticamente infinita a produção de doces no Estado do Rio. Escolha, pois, o seu doce predileto, normalmente feito com açúcar e com afeto.

• Doce de leite da Dona Nika
Dona Nika – “mulher, mãe, e avó” – começou o seu negócio há 20 anos, vendendo na garagem de casa, em Secretário (Petrópolis), as delícias – doces principalmente – que produzia como hobbie.
Hoje, com a participação da filha mais nova, Katia, produz mais de 50 itens, entre doces, queijos, manteiga, iogurte, geleias, compotas, chutneys, conservas, mel e ovos.
O doce de leite (apresentado em quatro versões: tradicional, coco, ameixa e nozes), ao
lado do queijo minas frescal, é o grande “sucesso da casa”. Aliás, bela combinação, né?
Tel: (24) 98835-3792
Instagram: @donanikaartesanais

• Doce de abóbora com coco Da Lidi
A história da Geleias da Lidi não difere muito de muitas outras pequenas e pequenos produtoras artesanais: começou fazendo doces e geleias em casa, que distribuía para parentes e amigos.
“Acho que sou doceira desde sempre”, diz Lidiane, que produz seus doces no município de Queimados, região metropolitana do Rio de Janeiro. A Geleias da Lidi nasceu no início de 2022.
Dos quatro doces produzidos por ela, destaque para o de abóbora com coco (os outros são: de leite, abacaxi e goiabada cremosa), com generosos pedaços de abóbora e coco.
Tel: (21) 99222-2811
Instagram: @geleiasdalidi
Site: dalidigeleias.lojavirtualnuvem.com.br

•  Doce de leite do Ateliê du Leite
“O Ateliê du Leite nasceu para transformar o nosso leite de qualidade em arte láctea. Acreditamos que transformar o leite em doce e queijos é a melhor maneira de eternizar o sabor do leite produzido por nós”, dizem Samara e Léo, produtores em Valença, que trocaram a capital pelo interior, há três anos, em busca de uma melhor qualidade de vida.
O doce de leite, nas versões tradicional e com café (valenciano), é destaque na produção, além dos queijos iogurtes, manteiga e requeijão. O doce de leite ganhou medalha Super Ouro no Mundial de Queijo do Brasil 2024.
Tel.: (32) 8490-4337. Instagram: @atelieduleite

•  Bananada orgânica da Fumel
“Totalmente natural, 100% fruta, sem conservantes, sem adição de açúcar, preservando as propriedades da fruta, ricas em nutrientes essenciais para o perfeito funcionamento do organismo humano”, diz o fundador da Fumel, Nelson Victor de Oliveira, sobre a sua bananada orgânica, feita com banana produzida por pequenos agricultores locais.
A Fumel produz, ainda, cerca de 15 outros doces, tendo como base a banana.
Tel: (21) 98483-2798 | (21) 96998-3757
Site: www.fumel.com.br

• Doce de leite com café do Rancho Grande
Se café com leite é bom, imagine, então, um doce de leite misturado com café. Ainda mais se esse doce foi feito com 100% de leite de cabra puríssimo, açúcar cristal em pequenas doses e no fogão a lenha. O café gourmet vai sendo acrescentado aos pouquinhos. E o “ponto, obtido lentamente, como antigamente”, diz a proprietária do Rancho Grande Patrícia Tiedemann, responsável pela produção do doce.
Pois é, assim é o doce de leite de cabra com café produzido pelo capril Rancho Grande, instalado em Mury, Nova Friburgo, na serra fluminense. Há também a versão tradicional do doce, é claro.
O Rancho Grande também produz excelentes queijos de leite de cabra.
Tels: (22) 992129064 (Patrícia) e (21) 998535359 (Edinaldo)
Instagram: caprilranchogrande

• Goiabada cascão cremosa da Arte em Conservas
A Arte em Conservas, que tem como sócias Cristina Salles e Flávia Guedes, produz no Vale das Videiras, em Petrópolis (RJ), geleias, conservas, chutneys e azeites aromatizados feitos com ingredientes colhidos de uma horta própria. No máximo, vindos de algum produtor da região.
Um dos destaques da sua produção é a puríssima goiabada cascão cremosa.
Tel: (24) 98881-3281
Instagram: @arteemconservas_

• Doce de batata doce roxa da Lu 
Aprender a fazer doces mudou a vida de Luciana Coelho. Atualmente, ela é conhecida pelo nome da sua marca, Doces da Lu. No seu sítio, em Correas, distrito de Petrópolis, ela planta frutas e legumes que, depois, vão virar seus famosos doces. Atualmente, ela produz cerca de 30 itens, dentre eles o seu célebre doce de batata doce roxa.
“A batata roxa é chatinha, é muito mimada. Eu até converso com ela. Por isso, quando colho uma, me sinto muito gratificada”. 
Tel: (24) 98141-3927
Instagram: @docesdalunaroca

• Doce de leite da Laticínios Manoel Borges
Para quem visita Paty do Alferes, no Vale Histórico do Café, a Laticínios Manoel Borges é parada obrigatória.  Há mais de 30 anos, Manoel produz, ao lado dos filhos, várias delícias lácteas. 
Com uma extensa linha de produtos – creme de leite, iogurtes, manteiga, queijos, requeijão – pode ser considerada como um dos principais laticínios do estado e tem no seu doce de leite um dos carros chefes.
Tel: (24) 98132-7510 / (24) 98119-5740
Site: www.laticiniomanoelborges.com.br
Instagram: @laticiniomanoelborges 

• Ambrosia do Sítio Humaytá
Embora haja algumas versões na “feitura” deste incrível doce, a ambrosia do Sítio Humaytá é a mais tradicional possível, tendo como ingredientes apenas, leite, ovo e açúcar. “Era assim que se fazia lá em casa”, diz José Adolfo Pompermaier, proprietário do lugar. É molhadinha na dose certa, nem seca, nem encharcada. 
O Sítio Humaytá fica em Secretário, Petrópolis (RJ), onde produz diversos tipos de geleias, compotas, doces e conservas.
Tel: (24) 98813-5200
Site: www.sitiohumaytá.com.br
Instagram: @sitiohumayta

O premiado Sítio Vale do Vento

• Doce de leite com café do Sítio Vale do Vento
Isadora e Lucas formam um casal de jovens cariocas que, há 6 anos, decidiu trocar a vida na cidade pela roça valenciana e, como dizem “embarcamos no universo do leite e seus derivados”. Assim, além dos queijos produzidos com leite próprio, fazem um especial doce de leite com café, premiado com a medalha de bronze no Mundial do Queijo no Brasil 2024, realizado em São Paulo.
Tel: (21) 98367-1050
Instagram: @sitiovaledovento

• Doce de leite de búfala da Latte Buono
O diferencial do casal Eduardo e Mônica é produzir derivados de leite de búfala (criação própria) em Valença, uma das principais bacias leiteiras do estado.Da queijaria instalada na fazenda saem, além de queijos, manteiga, iogurte (premiado) e sorvetes, um especial de leite, pouco açucarado, e que pode ser apresentado em três versões, do mais clarinho ao mais escuro, dependendo do tempo de cozimento.
Tel: (21) 99403-2251
Instagram : @lattebuono