MERCADINHO SÃO JOSÉ VAI SER ADMINISTRADO PELA JUNTA LOCAL A PARTIR DE 2024

O projeto de como ficará o espaço

O Mercado São José, em Laranjeiras, completa 80 anos em 2024. Ontem, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou o projeto de revitalização do espaço, cujo nome oficial é Mercado São José das Artes. Quem venceu a concessão foi a Junta Local, feira que reúne produtores artesanais de alimentos e bebidas, em parceria com a Engeprat, estruturado pela Konek Transformação Imobiliária. O consórcio será responsável pela gestão do espaço pelos próximos 25 anos, com investimentos previsto de R$ 8,5 milhões para obras de readequação e requalificação do mercado.

Com o contrato assinado, o consórcio fará o licenciamento do projeto e, na sequência, as obras, que devem durar um ano. A previsão de reabertura do Mercadinho São José é no segundo semestre de 2024, ano em que o espaço completará 80 anos.

– Esse é um mercado muito tradicional de Laranjeiras e da Zona Sul carioca, uma área turística. O projeto ficou excepcional, lindo, tocado pelo setor privado. Teremos aqui, certamente, um novo ponto de encontro de cultura e gastronomia no Rio de Janeiro – afirmou Eduardo Paes.

Diretor da Junta Local, Thiago Nasser explicou os planos para a administração do Mercadinho São José a partir do próximo ano.

– Temos uma responsabilidade enorme porque o bairro de Laranjeiras tem uma memória afetiva desse espaço e que queremos preservar. Aqui já foi um tipo de mercado que a cidade do Rio não tem mais, com produtores e onde as pessoas podiam ir no dia a dia para comprar verduras, frutas e legumes produzidas no estado do Rio. Vamos modernizar e atualizar o mercado, trazendo um pouco da proposta da Junta Local de valorizar a relação direta com o produtor, com comida boa, local e justa. Hoje em dia os mercados modernos têm um pouco de tudo, então ele cumpre a função das compras do dia a dia. Nossa proposta é a de que cada box tenha um produtor gastronômico, seja uma queijaria, uma peixaria ou uma loja de vinhos. Mas que também tenhamos espaços para produtores venderem legumes, produtos orgânicos. Enxergamos a gastronomia como uma ferramenta de conhecimento, para as pessoas saberem de onde a comida vem e como ela é feita. Queremos um espaço de uso híbrido, então de manhã pode ser uma coisa e durante a noite outra.