Com mais de 250 fotografias, a mostra “Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito” é um sucesso de crítica e público, no Centro Cultural Banco do Brasil, junto à Candelária. A exposição apresenta a obra do fotógrafo, um dos mais importantes do mundo, premiado dentro e fora do Brasil. Seu acervo faz parte da coleção do Instituto Moreira Salles.
Para quem aprecia fotografia, é um programa imperdível, que fica em cartaz só por mais duas semanas, até dia 27 de março. E a entrada ainda é gratuita. Melhor que isso, só almoçando no Lilia Café, um dos melhores restaurantes da cidade, que fica no CCBB.
Com curadoria de Sergio Burgi e Janaína Damaceno, traça um panorama dos mais de setenta anos de sua trajetória, desde os anos 1950 até 2021. Muito bem montada, a exposição aborda os elementos mais importantes da carreira do fotógrafo, que fez carreira em alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país, como Jornal do Brasil, onde conquistou o Prêmio Esso de Reportagem, Última Hora e revista Manchete.
Não poderiam faltar algumas de suas imagens mais conhecidas, como as fotografias clássicas e icônicas de nomes da MPB, como Pixinguinha, Cartola e Dona Ivone Lara: os retratos de artistas é um dos fios-condutores da exposição, que ocupa quatro salas, apresentando mais de 250 fotos, além de objetos, livros, jornais, revistas e uma mesa de cromos.
As festas folclóricas e religiosas, de Norte a Sul do país, é outro ponto importante da mostra, que ocupa três salas. Numa delas, é destacado o trabalho em preto e branco, com retratos de negros, outro vetor importante da obra do artista, nascido em 1937, no Irajá, filho de pais paraenses.
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