Até bem pouco tempo, um pós-praia ou happy hour típico do carioca se limitava a beber chope ou caipirinhas. A turma do uísque fazia forte presença, assim como aos poucos garrafas de vinho foram ficando mais e mais comuns nas mesas. Mas a boa notícia é que o Rio civiliza-se! É cada vez maior entre os nativos do entorno da Guanabara e simpatizantes o hábito de se tomar drinks, sejam alcoolizados ou não. E atentos a esta tendência, diversos bares e restaurantes estão apresentado cartas que agradam todos os paladares.
No gastrobar Marinho Atlântica, no Posto 6 de Copacabana, a dica é pedir os drinques assinados pelo mixologista e bartender Andy Tavares. Como o The Little Poet (whisky Singleton, gengibre, folha de louro, limão e angustura – R$ 40) e Ton-Ton (Vodka Ketel One Grapefruit and Roses, soda artesanal de pitaia rosa, baunilha e espuma de gengibre – R$ 41). Já quem prefere algo refrescante, sem álcool, a opção é experimentar o Abacaxinho (refrigerante artesanal de abacaxi com um toque de coco – R$ 18).
Já no de Lamare, em Ipanema, o after acontece ainda com o pé na areia. O quiosque lançou uma carta de drinques criados pelo mixologista Filipe Penno. Os coquetéis têm como base o uso de produtos artesanais, evitando industrializados. Entre as novidades, destaque para o Florália (gin Folivora Floral, tahiti, xarope de açúcar e água tônica – R$34) e para o Copas do Aterro (Bourbon Jim Beam, licor Sur L’Orange, xarope de tamarindo, tahiti e Angostura – R$36).
O Dias Bar e Mar, no Leblon, tem todo um clima de beach club que acaba se refletindo na carta de drinques. Algumas sugestões são o Todo Posto é 10 (rum com especiarias, cachaça envelhecida, mate, suco de tangerina, southern comfort, poejo e pó cítrico e noz moscada sobre espuma de mate – R$34) e o Summer Cilantro (vodka Grey Goose La Poire, suco de laranja e coentro fresco – R$38).
De frente para a Praia da Barra da Tijuca, o Hotel Laghetto Stilo Barra criou um cardápio com diversos coquetéis sem álcool como o Sex on The Beach (xarope de pêssego, xarope de granadine e suco de laranja), e a Soda Italiana (água com gás e xarope à escolha do cliente). Todas essas bebidas são vendidas pelo preço de R$20 + taxa de 10%. Dentre as opções com pouco álcool, o hotel conta com o Apperol Spritz (espumante, água com gás e Apperol – R$35 + 10%), o Bellini (licor de pêssego com espumante ou xarope de pêssego com espumante – R$29 + 10%), o Rossini (frutas vermelhas e espumante – R$33 + 10%) e a Pina Colada (leite condensado, leite de coco, abacaxi e Bacardi – R$28 + 10%).
E como quem não dança, segura a criança, uma das tendências para esse ano são as bebidas sem ou com baixo teor alcoólico. O Via Sete, que fica pertinho da Praia de Ipanema, conta com o frozen de frutas vermelhas orgânicas e o de Manga com Maracujá que pode ser feito sem álcool (R$29), com cachaça (R$34), com vodka nacional (R$33) ou com vodka Absolut (R$36). Com álcool ou sem álcool, de rum, vodka, gin ou cachaça, pouco importa. O bom é que a coquetelaria chegou ao Rio com o pé na porta. Um brinde a ela!