Após quatro anos de obras, que desenterrraram dezenas de achados arqueológicos, símbolos da passagem da família real portuguesa, o prédio de três andares do antigo Convento do Carmo, localizado no cruzamento das rua Primeiro de Março e Sete de Setembro, em frente à Praça XV, será reinugurado hoje pelo governador Claudio Castro como um novo centro cultural.
Construído em 1620, o imóvel passou aproximadamente 100 anos cedido à Universidade Cândido Mendes e depois ficou inoperante. Em 2017, porém, a Procuradoria-Geral do Estado decidiu recuperá-lo por meio de recursos próprios e investiu R$ 30 milhões para adaptar no local bibliotecas, salas de aulas e exposição e um restaurante.
Prevista para maio, a primeira exposição no local mostrará ao público itens valiosos encontrados durante as obras, como louças inglesas e francesas, garrafas de vinho, talheres de prata, cachimbos, búzios e fragmentos de cerâmica. Além da destinação cultural, o lugar vai abrir a as salas de aulas da Escola Superior de Advocacia e o Centro de Estudos Jurídicos.