O primeiro a reparar na novidade foi o crítico Bruno Agostini: um dos points gastronômicos mais badalados da cidade, na rua Dias Ferreira, está se expandindo para outros logradouros e, graças a seu sucesso, está reformulando o perfil da Conde Bernadotte. Nos próximos meses, pelo menos sete novas casas ocuparão um espaço de 150 metros de caminhada por ali.
Há cerca de dois meses abriu as portas, anexo à Chez Claude, o Bar do Claude, uma extensão natural do restaurante do chef francês. No balcão petiscos como os biscoitos de polvilho, os bolinhos de bacalhau (empanados com corn flakes) e um patê de fígado de galinha divino, além de uma boa seleção de drinques. Em frente a Cobal, os funcionários finalizam as obras da nova filial de um dos melhores bares da cidade: o Porco Amigo, com seu torresmo de barriga imperdível.
A pequena Conde Bernardotte sempre teve uma boa reputação de abrigar boas casas. É o endereço da mitológica Academia da Cachaça, que apresentou a muitos cariocas iguarias da cozinha nordestina, fora cachaças de primeiríssima. Isso sem falar da loja Chic Chicken, onde se encontram ingredientes de primeira qualidade como pato, codorna desossada, foie gras de marcas que não costumam dar pinta em boa parte das dellis cariocas. E por último, mas não menos importante, o Herr Pfeffer, com vasto repertório de excelentes cervejas e menu alemão de rara qualidade.
E vem mais novidade por aí. A Slow Bakery vai assumir o lugar que abrigou a curta vida do Heat, que por sua vez substituiu o Informal. E na lojinha onde por anos funcionou o Vegetariano Social Club abriu as portas o Peixoto, uma peixaria que virou delivery de sushi. O sucesso foi imediato e eles precisaram alugar a casa ao lado para atender a clientela, ávida pelos cortes de peixe sem invencionices, e com matéria-prima muito bem executada. Agora é só aguardar baixarem os tapumes e cair dentro.